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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Israel confirma que Hamas mantém quase 200 pessoas reféns

Segundo porta-voz, esforços para libertá-los são prioridade nacional
Imagem: Reprodução/Redes sociais
Ao menos 199 pessoas ainda são mantidas reféns do movimento Hamas após o ataque de 7 de outubro, confirmaram nesta segunda-feira (16) as forças de Defesa de Israel. “Informamos às famílias sobre os 199 reféns”, afirmou um porta-voz militar em entrevista.

“Os esforços relativos aos reféns são uma prioridade nacional”, acrescentou o porta-voz, acrescentando que o “Exército de Israel trabalha dia e noite para libertá-los”. Mais de 1.400 pessoas morreram em Israel no ataque do Hamas, segundo os últimos números fornecidos pelas autoridades israelenses. Mais de 2.750 foram mortas nos ataques de retaliação de Israel na Faixa de Gaza, um microterritório governado pelo movimento islâmico palestino e sitiado por Israel.

Entre os 199 reféns encontra-se um jornalista israelense de 83 anos, que foi levado da sua casa no kibbutz de Nir Oz juntamente com outro profissional de comunicação social, de 85 anos. Os dois jornalistas escreveram, durante décadas, no jornal de esquerda Al Hamishmar, em prol da paz e do reconhecimento do povo palestiniano, diz o jornal britânico The Guardian.

Outros reféns teriam sido levados de suas casas nas comunidades fronteiriças israelenses que foram invadidas por militares do Hamas, ou provavelmente raptados em área perto da fronteira.

Entre os prisioneiros, vivos e mortos, contam-se soldados israelenses, mulheres, crianças, idosos, trabalhadores estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade de pelo menos 15 países, incluindo 13 franceses, oito alemães, cinco norte-americanos, dois mexicanos e vários israelenses.

Após os ataques, familiares dos desaparecidos fizeram vários apelos em busca de informações sobre o paradeiro deles.

Durante visita a Israel, há dois dias, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou preocupação com os reféns que são cidadãos da União Europeia ou com dupla nacionalidade, bem como com os cerca de mil cidadãos da UE presos em Gaza, alguns deles a trabalhar em organizações não governamentais e órgãos de governo.

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