Joenia Wapichana é graduada em Direito pela Universidade de Roraima e tem mestrado em Direito Internacional pela Universidade do Arizona
Foto: Joênia Wapichana/Direitos Reservados/Agência Brasil
Em meio à pressão para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indique uma mulher para substituir Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria da ministra, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, se escalou para a vaga.
De acordo com informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, Wapichana tem se colocado como candidata em conversas com interlocutores do STF e com o alto escalão do governo Lula. Para defender seu nome para a vaga, ela argumenta que temas relevantes para a população indígenas só serão priorizados quando um deles ocupar o Supremo.
A presidente da Funai é graduada em Direito pela Universidade de Roraima e tem mestrado em Direito Internacional pela Universidade do Arizona. A formação lhe credencia ao cargo, já que ministros do STF devem ter entre 35 e 70 anos, além de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Ainda segundo a publicação, o nome de Joenia Wapichana é defendido por representantes da população indígena, a exemplo do coordenador geral do Conselho Indígena de Roraima, Edinho Batista Makuxi.
Procurada pela coluna, ela nega que esteja se escalando ao posto e diz que essa é uma iniciativa de lideranças indígenas. “As lideranças indígenas de Roraima falaram que seria importante para o Lula. Depois, nos Diálogos Amazônicos, os advogados indígenas da Amazônia também fizeram manifestação apoiando meu nome”, disse a presidente da Funai.
“Falei que [é] importante as mulheres estarem no STF, uma mulher indígena. E disse que na minha trajetória só está faltando contribuir no STF”, completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário