O Centro de Referência de Atendimento à Mulher Isabela Nascimento Seara (CRAM), uma das mais importantes unidades de atendimento às mulheres em situação de violência em Itabuna, conta com serviços que vão do atendimento e acompanhamento psicológico e social ao jurídico para garantir proteção e segurança às mulheres vítimas da violência doméstica.
O CRAM, que funciona na Avenida Garcia nº 630 no centro da cidade, conta também com modernas instalações, com salas individuais de atendimento, espaço aberto e amplo para eventos e palestras, sala de reunião, além de uma brinquedoteca, ambas climatizadas, para as crianças enquanto suas mães são assistidas.
O atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar que orienta e encaminha a mulher vítima de agressão doméstica para outros serviços oferecidos pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), a depender de cada caso.
A coordenadora do CRAM, Regina Lima dos Santos Borges, explicou que uma importante ação executada é a articulação com a rede para acompanhamento e retirada da mulher do ciclo de violência.
No Agosto Lilás, a unidade apresentou um balanço que revela assistência a 76 mulheres, no 1º ano, 115, no segundo, e 146 de janeiro até julho passado, totalizando 337, desde a inauguração.
Regina conta que a unidade de proteção à mulher ganhou importante reforço na administração do prefeito Augusto Castro pela atuação e o engajamento da então titular da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro.
“Ela tem um histórico de luta pela igualdade de gêneros, bem como o combate à violência contra a mulher em Itabuna, tanto que ao assumir a pasta uma de suas primeiras iniciativas foi a reinauguração do CRAM na nova sede, ainda em 2021”, ressaltou a coordenadora.
Outra iniciativa do CRAM foi ampliar o número de atividades laborais como aulas de artesanato, arte culinária, bordado à mão, cabeleireiro, corte e costura, crochê, estética, informática, manicure e pintura, por meio da parceria com a Escola Profissionalizante Maria de Lourdes Monteiro.
Segundo Regina, o atendimento na unidade é simples e sem burocracia. “A mulher vítima de violência é recepcionada, acolhida e direcionada para uma equipe técnica que realiza uma entrevista inicial que objetiva identificar a situação em que se envolveu e suas. A partir desse momento, promovemos o direcionamento conforme o fluxograma”, finalizou.
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