Serviço de inteligência relata a captação de mensagens que ameaçavam uma insurreição armada caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhasse as eleições
Foto: Reprodução/Abin
Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produzidos ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL) revelam que grupos radicais no Telegram e Twitter falavam abertamente sobre matar autoridades e tentar uma revolução armada.
Nos documentos de 4 e 13 de outubro, a Abin relata a captação de mensagens que ameaçavam uma insurreição armada caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhasse as eleições, pregando “guerra civil” e revolução.
O conteúdo das mensagens citava ainda “exterminar esquerdistas” e matar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos grupos monitorados pelo órgão era de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CACs).
Em 27 de outubro, a Abin informou a existência de um grupo com 13 membros no Telegram que planejava abertamente uma revolução armada.O administrador, que morava em Maringá (PR), publicava vídeos fabricando armas artesanais.
Na mesma data, o serviço de inteligência voltou a alertar ameaças na internet contra Lula e contra ministros do STF. Em grupos de CACs no WhatsApp, integrantes falavam sobre “dar um tiro” no atual mandatário.
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