Arthur Maia proíbe imprensa de capturar imagens sem autorização ou divulgar informações classificadas como confidenciais
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O presidente da CPI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), editou um ato nesta segunda-feira (28) que impõe censura ao trabalho dos jornalistas que acompanham os trabalhos da comissão no Congresso.
Segundo Folha de São Paulo, o texto proíbe profissionais da imprensa de capturar “imagens [na CPI] de conteúdo privado de terceiros sem autorização”. Também impede a imprensa de divulgar informações “privadas ou classificadas como confidenciais” pela comissão “sem expressa autorização”.
O mesmo ato afirma que a violação das disposições sujeita “o profissional faltoso às sanções previstas neste ato, sem prejuízo da responsabilidade civil e penal”. O texto, porém, não detalha quais seriam as sanções.
A medida foi publicada dias após Maia decidir barrar e entrada do repórter-fotográfico Lula Marques, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), no plenário da comissão.
O jornalista havia feito uma foto da tela do celular do senador Jorge Seif (PL-SC), na qual uma assessora o questiona sobre a operação da Polícia Civil contra o filho 04 de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, deflagrada na última quinta (24). Marques publicou as imagens nas redes sociais.
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