Foto: Lula Marques / Agência Brasil
O celular do general Gonçalves Dias (GDias), ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), virou peça-chave para as investigações do 8 de Janeiro. O aparelho está na mira dos integrantes da oposição na CPMI, que apuram suposta omissão do governo Lula nas depredações ao Palácio do Planalto.
As pressão sobre GDias dobrou após a revelação, pela coluna, de que o general informou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre o risco de ataques ainda no dia 6 de janeiro. E que, depois disso, GDias ignorou alertas da Abin e só reapareceu no próprio 8 de Janeiro. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Para a oposição, as mensagens enviadas por GDias no dia 6 provam que o GSI tinha conhecimento das intenções dos manifestantes e não agiu para impedir as invasões. O celular dele é cobiçado pela oposição para apurar se mais integrantes do alto escalão do governo tiveram, assim como o general, conduta omissa.
O senador Esperidião Amin solicitou a convocação imediata do general para prestar depoimento. O pedido foi feito na sessão da CPI na última quinta-feira (17).
Já o requerimento para quebra do sigilo telefônico de GDias foi protocolado na CPI ainda no mês de maio. Agora, a oposição pretende aumentar a pressão para que seja aprovado.
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