A decisão foi proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, após pedido da defesa de Silvinei Vasques
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, deu prazo de 48 horas para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro explique a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF)
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), segundo o Metrópoles, aprovou as quebras de sigilo de Vasques na última sessão do colegiado antes do recesso, em 11 de julho.
Nessa sexta-feira (14), a defesa do ex-diretor acionou a Suprema Corte para suspender a medida.
Silvinei Vasques foi ouvido pela CPI em 20 de junho. Indicado ao posto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele negou que o cargo tenha sido usado em benefício dele e também refutou manter qualquer relação pessoal com o ex-mandatário.
Ele é investigado pelo Ministério Público Federal devido a uma operação da PRF realizada nas estradas durante o domingo das eleições presidenciais. O ex-diretor-geral também chegou a ser intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esclarecer as operações policiais relacionadas ao transporte de eleitores no segundo turno das eleições.
A PRF realizou mais de 500 operações no transporte de eleitores, que foram suspensas após pedido da Justiça Eleitoral.
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