Cid foi fardado e sob escolta da Polícia do Exército depor em 11 de julho no Congresso
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O general Tomás Paiva tem até dez dias para prestar informações sobre a orientação dada ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), de ir fardado à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. A notificação foi feita pelo Ministério Público Militar.
A decisão assinada pelo procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, atende à representação assinada pela deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP). Bortolli afirmou não haver processo criminal contra Cid no âmbito da Justiça Militar da União.
Entenda
Cid foi fardado e sob escolta da Polícia do Exército depor em 11 de julho no Congresso. Na ocasião, o militar não respondeu a nenhuma pergunta, respaldado pela decisão da ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal).
No dia do depoimento, o Exército afirmou que Cid usou a farda porque foi convocado “para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”.
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