A reunião dos bancos com o BC sobre a Selic deve acontecer em agosto
Foto: Pixabay
A expectativa é que na próxima reunião entre os bancos e o Banco Central (BC), na primeira semana semana do mês que vem, defina pela redução da taxa básica de juros, a Selic, incrementando a economia e melhorando a qualidade de vida do brasileiro. A conclusão está numa pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que apontou que é unânime a previsão de queda a partir de agosto. Por Renata Giraldi / SNB
O BC marcou para os dias 1º e 2 de agosto – terça e quarta-feira – as reuniões. A previsão é que, inicialmente, haja um corte moderado, de 0,25 ponto porcentual, e depois, os próximos acelerem para 0,50 ponto nos encontros seguintes.
Este ritmo, de acordo com o levantamento, deve levar a Selic para 12% ao ano no fim de 2023. Atualmente, a taxa está em 13,75%. O levantamento foi feito com 19 bancos que participam da Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas, realizada de 45 em 45 dias, logo após a divulgação da ata da última reunião do Copom.
Projeção futura
A taxa básica de juros influencia uma série de movimentações econômicas no país, como as ações, debêntures, fundos de Investimento, fundos Imobiliários, renda fixa e variável, além de tesouro direto, entre outros.
Na pesquisa, os bancos cravam que Banco Central vai cortar Selic na próxima reunião. Com a possível redução da Selic, de acordo com os entrevistados, haverá uma sequência de boas novas para a economia e a vida do cidadão, como a expansão do mercado de crédito para as famílias.
A expectativa, segundo a pesquisa, é que a carteira livre deverá avançar 9,3% neste ano em comparação a 8,5% do levantamento anterior (maio).
De acordo com os entrevistados, a estimativa de alta do crédito direcionado é de alta de 10,7% (antes era 9,6%).
Pela pesquisa, há uma expectativa positiva em relação aos incentivos ao mercado agrícola com o dinamismo das linhas atreladas ao consumo, os novos impulsos do Plano Safra 2023/24.
Para 73,7% dos representantes dos 19 bancos consultados, em relação aos impactos do ambiente externo sobre a condução da política monetária pelo Banco Central, os riscos estão bem equilibrados, e que não devem prejudicar os planos em curso.
No entanto, não há consenso em relação ao aperto monetário que ainda ocorrerá nos Estados Unidos.
Para 52,6% dos entrevistados, o Banco Central norte-americano, o FED, deve elevar os juros em 0,25 ponto percentual apenas mais uma vez, encerrando o ciclo no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano.
Apesar desta observação sobre a economia norte-americana, os bancos brasileiros demonstram otimismo com a possibilidade de o BC cortar Selic na próxima reunião, em agosto.
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