Na sorveteria que aposta na honestidade, o cliente pode pegar o picolé que quiser e pagar via Pix, ou depositar moedas numa caixinha
- Fotos: reprodução / Youtube
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Quem quiser comprar picolé, basta pagar via Pix ou depositar moedas em uma caixinha que fica fixada no carrinho. A iniciativa do empresário Max Alves de Moraes, de 34 anos, da sorveteria Qmay, chama a atenção de quem passa pelo Centro de Brusque.
“Brusque é uma das cidades mais seguras do Brasil, queremos mostrar isso pela campanha. Acreditamos na sociedade e tenho certeza que será uma campanha muito legal”, disse o empresário. Com informações do jornal O Município e do site Mulher
A ideia
A campanha “Confiança no Palito” promove a venda de picolés baseada na confiança e honestidade dos clientes.
Confiante, Max Alves de Moraes disse que a sorveteria fazia uma ação parecida com os funcionários, mas decidiu ampliar a proposta para a comunidade.
Segundo Max Moraes, muitos se surpreenderam com a iniciativa. “No início muitos se assustaram com a ausência de um vendedor e outros pensaram que era pegadinha, mas não é.”
O carrinho fica no Centro de Brusque nos dias de sol. O horário de permanência é das 10h30 às 18h e caso acabem os picolés, ele é reabastecido.
Será que a sorveteria que aposta na honestidade tem prejuízo? Isso o empresário ainda não revelou, mas se o negócio permanece é sinal de que tem dado certo.
Tendência mundial
O Brasil segue uma tendência mundial de substituir vendedores por iniciativas pessoais e computadores, como a rede Pão de Açúcar, por exemplo.
Em supermercados e lojas de departamento em alguns países europeus, como Rússia, Inglaterra e Alemanha, redes varejistas instalam o leitor de código de barras para o consumidor registrar as mercadorias e, então, levá-las para casa.
As cafeterias The Vault , nos Estados Unidos, e Honesty Coffe Shop, nas Filipinas, são outros exemplos de confiança na boa índole dos clientes. Nos dois estabelecimentos, não há vendedores. Basta pegar seu café ou doce e deixar o dinheiro em uma caixa indicada para isto ou passar o cartão de crédito na máquina leitora.
Nos Estados Unidos, é muito comum abastecer o tanque do carro sem a ajuda de um frentista: basta programar a bomba para a quantidade de combustível necessária e pagar o serviço em uma máquina (como fazemos nas máquinas de refrigerante, em que a latinha cai automaticamente).
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