Quando se analisam os procedimentos de detecção e tratamento do câncer de mama no Brasil, os números são preocupantes. A cobertura da mamografia, por exemplo, tem apresentado taxas cada vez menores. por Redação / BN / Foto: Reprodução / EBC
![](https://www.bahianoticias.com.br/fotos/saude_noticias/29802/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1666616917)
Um estudo idealizado pelo Instituto Avon e pelo Observatório de Oncologia analisou dados de rastreamento mamográfico, avaliando a taxa que mede a capacidade do SUS de atender a população feminina. Foram considerados também índices de diagnóstico e de acesso aos tratamentos no Brasil com base no Datasus, o sistema de informática do SUS.
De acordo com a pesquisa, mais de 437 mil mulheres passaram por procedimentos quimioterápicos no país entre 2015 e 2021. No período analisado, o Distrito Federal (DF) teve a pior taxa de cobertura mamográfica (4%), seguido por Tocantins, Acre e Roraima, com 6%.
Os dados indicaram também uma deficiência de políticas públicas para a saúde das mamas durante a pandemia de Covid-19. Segundo o trabalho, a diminuição de cobertura e de produção de mamografias, que é o principal exame de rastreamento e diagnóstico de câncer de mama, resulta em avaliação tardia para a chegada da população feminina ao tratamento. Isso contribui para o fato de mais mulheres chegarem ao SUS com diagnóstico avançado e, por isso, com menores chances de cura. As informações são do Metrópoles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário