Atos são independentes e foram convocados em Brasília, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, São Luís e Salvador
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Está programada para esta quinta-feira (1º) uma paralisação dos recenseadores de seis capitais brasileiras. Eles trabalham na coleta de dados do Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e o pagamento de salários atrasados.
Apesar de os recenseadores chamarem o movimento de greve nacional, o ato ocorre de forma independente, ou seja, não é organizado e promovido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (ASSIBGE).
De acordo com a associação, que tem apoiado os recenseadores, além de Brasília, há movimentos previstos em capitais como Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), São Luís (MA) e Recife (PE).
Entre os pedidos dos trabalhadores, estão melhorias na segurança e o pagamento pelo serviço realizado. Como a coleta de dados é dividida em setores residenciais. O salário só é depositado após uma supervisão, realizada para garantir que a coleta no setor foi concluída. No entanto, alguns trabalhadores têm afirmado que há um atraso entre a supervisão e o pagamento.
Segundo o portal Metrópoles, o IBGE informa que os problemas estão sendo “equacionados e solucionados”.
“Mais de 95% dos problemas de pagamento ocorridos no início do Censo 2022 já foram solucionados. Também foram implementados novos procedimentos para agilizar o processo de supervisão dos setores censitários já completados e entregues pelos recenseadores. Com isso, na operação censitária, será reduzido o intervalo de tempo entre a conclusão da tarefa e ao recebimento da remuneração”, informou o IBGE.
O órgão disse que os casos de violência são “pontuais” entre os mais de 150 mil recenseadores. Cabe às unidades estaduais do IBGE monitorar caso a caso.
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