As estatinas podem reduzir as chances de os homens desenvolverem câncer de próstata
Foto: reprodução Daily Mail

Cientistas britânicos descobriram que as estatinas controlam os níveis altos de uma proteína ligada ao colesterol e isso pode estar relacionado ao maior risco da doença. Por Andréa Fassina / SNB
Um estudo com mais de 140.000 homens mostra um maior índice de câncer de próstata entre aqueles com níveis elevados de lipoproteína A, ou LPA – uma proteína que transporta o colesterol “ruim” pelo corpo.
Análise dos resultados
Homens com LPA (lipoproteína) alto, com base em um teste genético, foram mais propensos a desenvolver câncer de próstata agressivo e a serem diagnosticados mais jovens, antes dos 55 anos. Acredita-se que um quinto dos homens tenha altos níveis de LPA.
As estatinas, que são tomadas por cerca de oito milhões de britânicos para reduzir o risco de doenças cardiovasculares, podem reduzir o LPA, bem como o colesterol.
Isso pode ajudar a explicar descobertas anteriores à pesquia, de que homens que tomam estatinas são muito menos propensos a desenvolver câncer de próstata.
No entanto, os autores do estudo alertam que muito mais pesquisas são necessárias antes que os homens possam ser aconselhados a tomar estatinas para reduzir o risco de câncer de próstata.
Novos medicamentos desenvolvidos no futuro, com um efeito mais forte no LPA, provavelmente serão mais eficazes, se mais estudos confirmarem que a proteína desempenha um papel no câncer de próstata.
Kostas Tsilidis, coautor do estudo do Imperial College London, disse que a verificação de LPA alto “pode ajudar a identificar aqueles homens que precisam de exames de sangue mais frequentes para detectar esse tipo de câncer”. Com informações do Daily Mail
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