por Francis Juliano/BN
Foto: Reprodução / Globonews
O prefeito de Itamaraju, no Extremo Sul do estado, Marcelo Angênica (PSDB), declarou que não viu “detalhes” do caso que envolveu jornalistas agredidos durante a passagem do presidente Bolsonaro na cidade. O fato ocorreu neste domingo (12) em um campo de futebol que servia de base para o helicóptero que trazia o mandatário para a cidade.
Angênica, que estava no local, disse que houve um tumulto e que não deu para ver agressões. “Houve um tumulto, teve problema sim, teve emupurra-empurra, eu até fui empurrado, quase caí do carro, houve muita confusão, erros, mas o que foi divulgado não foi assim, mas no contexto geral as pessoas veem uma coisa e na realidade pode ter sido outra”, justificou ao Bahia Notícias.
Na ocasião, a repórter Camila Marinho afirmou ter sofrido uma espécie de mata-leão de um segurança do presidente. A cena não foi registrada devido à confusão gerada. Ainda segundo relato, houve nova agressão.
Um homem identificado como secretário de obras do município, Antonio Charbel, o Tonimaq, puxou os microfones de Marinho e da equipe da TV Aratu, que estava no local com os jornalistas Xico Lopes e Dário Cerqueira. Angênica disse que quem estiver errado vai ter que se desculpar.
“Se foi errado, vai ter que se desculpar. Eu tenho meus defeitos, mas não minto. Se ele tiver sido errado, ele vai ter que pedir desculpas”, afirmou. Marcelo Angênica disse ainda que a prefeitura emitirá uma nota relatando o ocorrido.
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