Durante discurso no Fórum Moderniza Brasil, evento das indústrias em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (15), que caso o Supremo Tribunal Federal (STF) aprove o novo marco temporal da demarcação de terras indígenas no país, ele terá que interferir de algum modo na decisão.
De acordo com Bolsonaro, se o marco for aprovado, irá inviabilizar o agronegócio no país. “Fachin votou pelo novo marco temporal. Ele é trotskista leninista. O Cássio empatou e pediu vistas. Agora está com o nosso Alexandre de Moraes. Não sei qual vai ser o voto dele. Nós sabemos que se nós perdermos, vou ter que tomar uma decisão porque entendo que esse novo marco temporal enterra o Brasil”, disse.
O marco temporal , que está em julgamento desde o mês de agosto, analisa se a demarcação de terras indígenas deve seguir o critério que define que estes povos só podem reivindicar a demarcação das terras que já eram ocupadas por eles antes da data de promulgação da Constituição de 1988, período denominado de “marco temporal”.
Na ocasião, Jair Bolsonaro citou a sua vinda à cidade de Itamaraju, no Extremo-Sul baiano. O município foi um dos mais afetados com as chuvas na região (reveja). “O povo veio pra cima da gente, parecia até festa. É credibilidade. No dia seguinte ao evento, o Rogério Mario (Ministro do Desenvolvimento Regional) já tinha partido para lá com o Roma (Ministro da cidadania) para auxiliar os prefeitos no primeiro momento, que é a liberação do FGTS. Também contatamos o Pedro Guimarães para agilizar a liberação do FGTS pela Caixa e assim está sendo, estamos preparando o ambiente para o pagamento em no máximo cinco dias”, disse.
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