A polícia Legislativa do Senado Federal remeteu à Procuradoria-Geral da República (PGR) os autos do processo, que investiga as denúncias de esquema de rachadinha no gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM – AP).
As ex-servidoras e um servidor que fizeram as denúncias foram chamados para prestarem depoimento. No entanto, em 3 de novembro, surgiram acusações contra autoridade que possui foro de prerrogativa.
Por isso, a apuração preliminar foi imediatamente interrompida e todas as diligências canceladas. Por não ter competência para analisar esse tipo de caso, o procedimento foi encaminhado à PGR, por meio do Protocolo PGR-00398117/2021.
Havia a intenção de colher os depoimentos após petição encaminhada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Vieira é autor de notícia-crime no STF contra alcolumbre pela suposta prática de desvio de dinheiro. O ex-presidente do Senado foi denunciado por seis ex-funcionárias, que o acusam do esquema de rachadinha em seu gabinete, ou seja, devolução de parte dos salários. Ao todo, os desvios podem ter alcançado a casa de R$ 2 milhões. O caso foi revelado pela revista Veja.
Ao ministro Luís Roberto Barroso, designado relator da notícia-crime na corte, o senador do Cidadania disse ter tomado conhecimento de que as denunciantes já foram intimadas, pelos policiais legislativos, a prestar esclarecimentos e dar suas versões do possível crime.
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