Foto: Reprodução / Portal Metrópoles
Após uma maior visibilidade sobre a presença de dragas clandestinas no Rio Madeira, no Amazonas, a mobilização de forças federais planejando uma operação para atuar contra o garimpo resultou na fuga de garimpeiros.
Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, apenas dois dias após as primeiras notícias sobre a chegada de centenas de balsas à região, a maioria dos garimpeiros se esquivou de fiscalizações.
Em duas semanas, centenas de balsas se juntaram na beira de um distrito de Autazes chamado Porto do Rosarinho. Fotos aéreas da situação feitas pela ONG Greenpeace chamaram a atenção de ativistas e das autoridades.
Forças policiais vindas de Manaus começaram a chegar na cidade ribeirinha de Autazes no início da tarde desta quinta-feira (25). A reportagem do Portal Metrópoles presenciou a chegada de tropas da PM fortemente armadas na balsa que chega às 13h. Só é possível chegar a Autazes pela água.
“Nos taxam como bandidos, mas queremos só trabalhar. Ninguém quer ser contra a lei, queremos pagar impostos, viver sem medo. É nosso modo de vida, o garimpo. Não queremos destruir a natureza, queremos fazer de maneira sustentável e legal”, discursou um deles, que negou a existência de atividades criminosas citadas pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
“Não tem narcotraficantes aqui, tem famílias, pessoas tentando ganhar a vida. Não tem ninguém rico aqui, o ganho é pouco, o custo é alto. Muita gente investiu o que nem tinha pra vir pra cá e agora tá sendo expulso sem recuperar o investimento”.
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