Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista (Sindicom) e Associação dos Vendedores Ambulantes (AVAI) se reuniram com o secretário de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, Ricardo Xavier. O objetivo do encontro foi discutir a necessidade de reorganizar o comércio informal no centro da cidade e a busca por alternativas que atendam ao comércio como um todo.
O secretário informou que a proposta do prefeito Augusto Castro é criar um Plano de Ação que possa reorganizar o comércio, em especial com a realocação dos vendedores ambulantes que vendem produtos ao longo da Avenida do Cinquentenário e transversais. Ele disse estar satisfeito com os avanços das discussões não apenas pela participação, mas, pelas sugestões apontadas pelos representantes do comércio.
Ricardo Xavier lembrou que o assunto já vem sendo discutido há cerca de dois meses por uma comissão formada pelas secretarias municipais de Planejamento, Transporte e Trânsito (Settran) e Segurança e Ordem Pública (Sesop) e Procuradoria-Geral do Município. Ricardo também disse que o canal de diálogo ganha legitimidade, depois de inicialmente ter sido setorial, com as entidades representativas. Atualmente une todas as instituições o que o leva a acreditar que em breve a situação seja resolvida.
Por isso, já está agendado um novo encontro com os representantes das entidades de classe do comércio para a próxima quinta-feira, dia 22. Para o secretário municipal de Indústria e Comércio, o diálogo tem sido importante desde o início, porque tanto o poder público quanto o comércio de forma geral buscam a mesma coisa: o reordenamento do setor informal e a liberação de calçadas, passeios e das vias públicas para os transeuntes.
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Carlos Leahy, disse que está a favor do comércio informal, desde que ocorra a fiscalização e ordenamento que todos buscam. O presidente da Associação dos Ambulantes de Itabuna, Márcio Higino, também se mostrou favorável à proposta da Administração pública em reordenar o comércio informal e se disponibilizou a colaborar. “Com a regulamentação e o reordenamento todos nós seremos beneficiados”, disse.
De acordo com ele, atualmente existem 95 vendedores ambulantes trabalhando na área central da cidade, enquanto outros 35 atuam no Shopping Popular, um imóvel locado com acessos pelas avenidas Inácio Tosta Filho e Amélia Amado, no centro.
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