por Diogo Bercito
Foto: Suboficial da Marinha de 1ª classe Carlos M. Vazquez II
Júnior pegou o filho em um braço, deu a outra mão à mulher e atravessou um canal de água em Ciudad Juárez, um dos pontos mais perigosos da fronteira entre o México e os Estados Unidos. Ele cruzou às escondidas, sonhando em chegar até a Filadélfia e recomeçar a vida.
O agricultor brasileiro de 43 anos —que pede anonimato por segurança— pensou que tinha conseguido entrar. Entregou-se às autoridades e pediu asilo. Era 30 de janeiro de 2020, porém. Ele não sabia, mas um dia antes os EUA haviam incluído o Brasil no programa Permaneça no México. Por isso, Júnior foi enviado de volta a Juárez para esperar a resolução do caso do outro lado da fronteira.
O programa Permaneça no México afetou 65 mil pessoas como Júnior. Criado para dificultar a entrada de centro-americanos e chamado oficialmente de MPP (protocolos de proteção a migrantes, na sigla em inglês), foi uma das bandeiras da gestão de Donald Trump. Mais no site parceiro https://www.bahianoticias.com.br
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