por Cláudia Cardozo**Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias | Divulgação
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Desde que a prisão preventiva foi convertida em domiciliar, se propagou que o motivo da conversão da cautelar era por terem firmado uma delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Entretanto, segundo a denúncia assinada pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, contra o ex-chefe da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Maurício Barbosa, Sandra e Vasco receberam ameaças enquanto estavam custodiados - ela, na Papuda, em Brasília, e ele, em Salvador, no Presídio da Mata Escura.
No documento, Lindôra aponta que Vasco recebeu “recados de advogado, policial e agente do sistema prisional, a fim de que, supostamente, a mando de Maurício Barbosa e Rui Barata, fosse desencorajado a firmar acordo de colaboração, plenificando situação de perigo com a liberdade de seus intimidadores”. Lindôra também narra que o delator, advogado Júlio César Cavalcanti teve a residência invadida, com a subtração de um notebook e aparelho telefônico, sem que a SSP adotasse qualquer medida para apurar o caso.
Em abril, foi revelado que a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) tentou ameaçar a família de Sandra Rusciolelli a não fazer delação premiada (veja aqui), por supostamente envolver magistrados do TJ-BA. Em maio, o delator Júlio Cavalcanti pediu perdão judicial por ter colaborado com as investigações da Faroeste (saiba mais).
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