Um estudo realizado em Yogyakarta, na Indónesia mostra redução de 77 por cento dos casos de dengue em locais que receberam o mosquito Aedes Aegypti infectado com a bactéria Wolbachia. Foto: Pixabay
A mesma técnica está sendo usada no Brasil pela Fiocruz, e é chamada de Método Wolbachia. As ações iniciaram no Rio de Janeiro (RJ) e em Niterói (RJ), em uma área que abrange um milhão e 300 mil habitantes.
O estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine que também inclui pesquisadores da Austrália, revelou ainda que houve uma redução de 86% das hospitalizações nas áreas onde é aplicado o método, e para todos os sorotipos de dengue.
Vírus bloqueado
A bactéria Wolbachia impede a replicação do vírus no pernilongo – sem vírus, ele não transmite a doença.
“Este resultado demonstra como a Wolbachia pode ser um novo método para o controle da dengue que é seguro, sustentável e eficaz.
É exatamente o que a comunidade global precisa,”, destacou Cameron Simmons, pesquisador da Universidade de Monash, da Austrália, um dos coordenadores do estudo.
Resultados no Brasil
Em Niterói, dados preliminares já apontam redução de até 77% dos casos de dengue e 60% de chikungunya nas áreas que receberam os Aedes aegypti com Wolbachia, quando comparado com áreas que não receberam.
Atualmente, o projeto está em expansão para Campo Grande (MS), Petrolina (PE) e Belo Horizonte (MG). Com informações do Diário da Saúde
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