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O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, afirmou, nesta sexta-feira (27), que formalizou o pedido de aprovação da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. "Pedimos oficialmente ao regulador sanitário para avaliar a vacina Oxford/AstraZeneca e determinar se atende a normas de segurança rigorosas", informou o integrante do governo, em comunicado.
Hancock ainda ressaltou que, caso o imunizante seja aprovado, essa será uma "etapa "etapa importante rumo à produção de uma vacina o mais rapidamente possível", de acordo com informações do G1.
Estudos clínicos de fase 3 apontaram que, quando aplicada em apenas uma dose e meia, a vacina ChAdOx1, como foi nomeada, possui eficácia de 90%. Entretanto, quando houve injeção de duas doses, o rendimento caiu para 62% - o que está acima do que determina o órgão regulador dos EUA (50%).
Vale lembrar que, nesta quinta-feira (26), o vice presidente da AstraZeneca, Manelas Pangolos, admitiu que ocorreu um erro de dosagem (veja aqui). A farmacêutica recebeu críticas severas da comunidade científica, por falta de transparência nos dados.
Ainda assim, o governo do Reino Unido afirma que não há razão para se preocupar com os resultados dos estudos, já que a agência reguladora avaliará de forma independente a segurança e a eficácia do imunizante.
Também nesta quinta, Pangalos, revelou que que a vacina deve passar por um combinada com uma dose inteira da imunização, como parte de um estudo adicional (lembre aqui).
No Brasil, a expectativa é que a ChAdOx1 seja distribuida entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Ao todo, o governo federal fará o investimento de R$1,9 bilhão para produzir 100 milhões de doses, por meio da Fiocruz.
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