Estudante foi preso nesta manhã | Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, na manhã desta quarta-feira (29), o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl (foto principal). O mandado de prisão foi cumprido no Guará, no apartamento onde ele mora com a mãe e o padrasto, um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal. Segundo o site Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o casal também é investigado por suposto crime ambiental e ocultação de provas.
O estudante, de 22 anos, foi picado por uma cobra Naja kaouthia que criava como animal de estimação, apesar de a serpente não ser natural de nenhum habitat brasileiro. A suspeita é que o animal tenha sido trazido para o Distrito Federal a partir de uma licença irregular, emitida por uma servidora do próprio Ibama, que já foi afastada do cargo. O mandado de prisão temporária é cumprido no âmbito da quarta fase da Operação Snake e teve apoio de uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) da PCDF.
A prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias, foi decretada pela 1ª Vara Criminal do Gama, após representação da PCDF. Os investigadores constataram indícios de que o alvo, juntamente com outros investigados, estaria envolvido em uma associação criminosa responsável, entre outras condutas, pela destruição das provas relacionadas aos crimes ambientais.
Um perito médico-legista da PCDF acompanha a diligência para verificar as condições de saúde do jovem, por conta da notícia de que ele está com a saúde supostamente fragilizada em razão de ter recebido alta da unidade de terapia intensiva (UTI) há poucos dias, onde esteve em tratamento para se curar das consequências oriundas do veneno da cobra.
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