Foto: Isac Nóbrega/PR
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A proposta está prevista para ser apreciada nesta quarta (24), em sessão remota. Um dos argumentos contrários é de que o formato de discussão impede que o debate seja ampliado.
Lideranças políticas e do movimento popular e sindical criticaram o projeto e o classificaram como “criminoso e desrespeitoso com o povo”.
Chamados a participar da rede de pressão sobre os senadores, também foi lançado um alerta a
Prefeitos e vereadores de municípios médios e de pequeno porte foram convocados a participar de uma “rede de pressão sobre os senadores”. O grupo argumenta que a privatização do saneamento não deve trazer investimentos nessas cidades. Esses locais têm serviços assegurados hoje pelo subsídio cruzado, modelo que transfere ganhos obtidos em grandes sistemas para áreas não rentáveis.
Primeiro prefeito brasileiro a coordenador um plano municipal de saneamento básico, quando gestor do município de Alagoinhas, o deputado federal Joseildo Ramos (PT-Ba) afirmou que o PL 4162 remete o Brasil “à idade das trevas”. Ele critica a falta de prioridade do governo aos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário e à quantidade de mortes pelo coronavírus.
“É um crime de lesa pátria”, disse Joseildo. Na opinião do deputado, o Brasil está na contramão do mundo, quando mais de 800 cidades, de vários continentes, retomaram de empresas privadas a gestão do saneamento por falta de investimento, tarifas caras e baixa qualidade dos serviços.
O também deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) argumenta que o controle da água é do interesse de grandes multinacionais, sobretudo no setor de bebidas. Braga ainda critica o relator do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a quem chama de “Senador Coca-Cola”. Segundo Braga, Tasso é representante da corporação internacional no Brasil. Por isso o projeto é chamado nos bastidores de “PL da Coca-Cola”.
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