Foto: Divulgação
A Indianapolis Motor Speedway (IMS) confirmou nesta sexta-feira (26) a realização da 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, de IndyCar, para 50% da capacidade de público do autódromo Motor Speedway, no estado norte-americano de Indiana. Apesar da redução, a medida causa polêmica já que são esperadas cerca de 115 mil pessoas em meio a pandemia do coronavírus A prova foi adiada para o dia 23 de agosto.
"O maior espetáculo do automobilismo foi adiado de sua data original, 24 de maio, por causa da crise de saúde da Covid-19. Mas estamos comprometidos a fazer a corrida no dia 23 de agosto e receber os fãs no principal autódromo do mundo. Vamos limitar o público a aproximadamente 50% da capacidade da venue, e estamos ainda finalizando o número de cuidados adicionais de saúde considerando as questões de segurança. Vamos liberar os detalhes nas próximas semanas", afirmou o presidente J. Douglas Boles através de nota oficial.
A capacidade máxima do autódromo é de 230 mil expectatodres. Apesar dos organizadores anunciarem que vão receber 50% do público, reportagens recentes afirmam que 175 mil ingressos já foram vendidos para as 500 Milhas de Indianápolis. Com isso, cerca de 60 mil bilhetes serão cortados para atingir a quantidade estabelecida.
Antes da realização das 500 Milhas, vai acontecer o Grande Prêmio de Indianápolis, marcado para 4 de julho. Porém, essa etapa será feita com portões fechados para o público.
Caso a Indy 500 realmente aconteça em agosto, deverá ser o evento com o maior público desde que a pandemia do coronavírus forçou os países a adotarem medidas restritivas, como o distanciamento social. Até o momento, o estado de Indiana registrou 42.633 casos da Covid-19 e 2.553 mortes confirmadas pela doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário