A retração da economia provocada pela pandemia de coronavírus elevou a previsão de rombo nas contas públicas para o próximo ano. Segundo o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, encaminhado hoje (15) ao Congresso Nacional, o Governo Central – Tesouro Federal, Banco Central e Previdência Social – deverá registrar déficit primário de R$ 149,6 bilhões no próximo ano. Foto: Reprodução / G1
O valor representa o dobro do déficit de R$ 68,5 para 2021 que consta da LDO de 2020. O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública, segundo a Agência Brasil.
O projeto prevê déficit primário de R$ 127,5 bilhões em 2022 e de R$ 83,3 bilhões em 2023. Antes da pandemia de Covid-19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e diversos secretários da pasta, previam ser possível zerar o déficit em 2022, último ano da atual gestão. Desde 2014, o Governo Central tem registrado rombos anuais nas contas públicas.
O déficit para os próximos anos pode piorar porque se baseia em projeções iniciais que não consideram o impacto do coronavírus. O projeto enviado ao Congresso considera previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB - soma dos bens e dos serviços produzidos no país) de 3,3% em 2021, 2,4% em 2022 e 2,3% em 2023. O próprio secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, admitiu que o governo enviará novos números ao Congresso assim que houver alguma definição das projeções para a economia no próximo ano e que elas serão revistas caso a política de isolamento se prolongue. LEIA MAIS AQUI
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