Foto: Reprodução/EBC
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Patologia e Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás (UFG) está trabalhando para criar alternativas de tratamento da tuberculose, a partir dos venenos do escorpião e das vespas.
O veneno desses insetos contém pedados de proteína, chamados de peptídeos, que têm ação antimicrobiana, conforme destacado por reportagem da Agência Brasil.
Esses peptídeos protegem vespas e escorpiões de contágios, porque se fixam na parede das bactérias e não permitem que haja troca de nutrientes com o meio externo e, assim, provocam a morte das bactérias.
Os cientistas da UFG conseguiram modificar a proteína, aplicar em testes com camundongos para verificar o efeito sobre diversas doenças. Eles colheram bons resultados contra a tuberculose, conforme publicação da Agência Brasil.
“Não tem como a bactéria montar um mecanismo de resistência”, disse a coordenadora do projeto e professora do Instituto de Patologia e Medicina Tropical Ana Paula Junqueira Kipnis.
A pesquisadora ainda fez uma comparação com outros antibióticos que “têm que entrar na bactéria, interferir com enzimas no metabolismo para conseguir matá-la. A bactéria, no entanto, cria mecanismos para impedir a ação desses fármacos, jogando a droga para fora ou produzindo enzimas que quebram o remédio”.
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