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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

BA: Parentes de políticos passam nas primeiras colocações de concurso e candidatos denunciam

Candidatos denunciam irregularidades em concurso público em Conceição da Feira — Foto: Reprodução/TV Subaé
Candidatos que fizeram concurso público na cidade de Conceição da Feira, a 120 quilômetros de Salvador, denunciaram irregularidades no certame que aconteceu em dezembro do ano passado. Após denúncias, o Ministério Público e a Polícia Civil começaram a investigar o caso.

A maior reclamação dos candidatos é de que os primeiros colocados do concurso são todos parentes de vereadores da cidade. Os moradores também reclamam de irregularidades na fiscalização das provas.

A técnica de enfermagem e pedagoga Julineide Cerqueira fez duas provas, para os cargos de serviços gerais e pedagogia. A mulher reclama da postura dos fiscais de sala, que segundo ela, se concentravam na porta do local e também não acompanhavam os candidatos que queriam ir ao banheiro.

“Na maioria dos concursos que eu presto, tem detector de metais e nesse não tinha. Outra coisa também, os fiscais se concentraram muito na porta, não circularam pela sala, quando a gente prestou o concurso”, disse Julineide.

“Depois do concurso, vi os comentários de outros participantes que houve fragilidade na banca. Eles disseram que não teve fiscalização para ir ao banheiro, pessoas conversando na sala e não teve chamada de atenção”, contou.

“O que mais ficou gritante foi depois do resultado. Os familiares dos vereadores da bancada do prefeito, que são nove, todos em boas colocações. Parentes da vice-prefeita também e pessoas ligadas à gestão municipal”, reclamou Julineide.

A professora Gláucia Souza Conceição é uma das candidatas que reclamam do resultado do concurso.

“Eu fiquei na 10ª colocação, sendo que eram duas vagas e cinco suplentes. A tristeza foi ao conhecer algumas pessoas que prestaram o concurso e ver que pessoas íntimas, não minhas, mas de pessoas da prefeitura, ocuparam uma colocação que você percebe que não era para estar naquela colocação”, contou.

Mariana Ramos fez a prova para o cargo de orientadora social, após estudar por três meses, e também não conseguiu se classificar. Mais em https://blogdovalente.com.br/cidades

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