A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania apoia e acompanha o desenvolvimento do jovem bailarino Jadson Santos Reis, 14 anos, que há cinco anos estuda dança no Balé Bolshoi, em Joinville, Santa Catarina. O seu exemplo tem sido referencial para um projeto a ser encaminhado pelo executivo ao legislativo, propondo a criação inicial de 10 de bolsas para estudantes e atletas com elevado potencial técnico.
Em Joinville, Jadson Santos Reis vive com uma mãe social e recebe da FICC ajuda para moradia e transporte. Ele sempre acorda cedo e pela manhã frequenta as aulas regulares do nono ano e ao deixar a escola, almoça no Balé Bolshoi, onde ensaia no período da tarde por quatro horas seguidas.
O jovem, que se forma nos próximos três anos, já participou da montagem de dois espetáculos, como O Quebra-Nozes, um dos três balés compostos por Piotr Ilitch Tchaikovski, que se passa na casa de Clara numa noite de Natal e Don Quixote, um espetáculo em quatro atos e oito cenas, baseado em episódios tirados da imortal novela Don Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes.
Jadson Santos Reis, nasceu no bairro Fonseca e é filho de uma feirante e pai desempregado, projeta sua carreira no mundo do balé profissional e não descarta a possibilidade de procurar um emprego fora do Brasil, alçando voos no competitivo mercado internacional num mundo cada vez mais globalizado. Ele também promete voltar sempre a Itabuna, terra de suas raízes e contribuir com o seu trabalho na difusão do balé entre jovens.
Ele conta que descobriu o balé por acaso, acompanhando a um dos três irmãos que estudava num projeto de dança na comunidade onde morava. Motivado em função das aulas que assistia, se inscreveu e foi aprovado aos nove anos no primeiro teste para o Bolshoi no Brasil.
Nestes cinco anos de curso intensivo em Joinville, Jadson Santos Reis destaca que participou de avaliações com representantes do Bolshoi no Brasil e de outros país, entre os quais Ivan Vasiliev, um bailarino russo conhecido internacionalmente, que venceu a Competição Internacional de Balé de Moscou em 2005 e os Grand Prix de Varsa e Perm em 2006, a quem tem como referencial e um exemplo para sua futura profissionalização, afinal não custa nada sonhar em voos altos e possíveis.
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