Foto: Diego Baravelli / Wikipedia
Para finalizar um processo iniciado em 2018, o Ministério das Relações Exteriores fechou embaixadas criadas pelos governos do PT no Caribe e na África. Com isso, somando as medidas do governo de Michel Temer (MDB) as do governo Jair Bolsonaro (sem partido), se conclui que foram encerradas as atividades em seis representações - Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Granada, Serra Leoa e Libéria e as duas recentes.
Segundo a Coluna do Estadão, o Itamaraty espera economizar cerca de R$ 9 milhões ao ano com os fechamentos. Essa é mais uma das promessas de Bolsonaro, que, ainda na campanha, dizia que se eleito iria acabar com as embaixadas "ociosas". Os critérios para o encerramento são a baixa representatividade de brasileiros, a pouca expressão do comércio bilateral, a alta concentração do volume de trabalho de caráter administrativo e o curso de manutenção.
De acordo com a publicação, diplomatas indicam que esse processo prioriza relações comerciais em detrimento da importância estratégica para a defesa nacional desses países caribenhos, por exemplo. Para eles, a medida também ignora os votos dos países em organizações internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU, que o Brasil pretende concorrer.
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