Foto: Reprodução / Correio Braziliense
Após o ataque iraniano que bombardeou a base americana no Iraque, os Estados Unidos prestaram tratamento a 11 soldados por sintomas de concussão. A informação foi repassada por militares norte-americanos nessa quinta-feira (16) e nega a versão apresentada pelo presidente Donald Trump de que nenhum americano teria ficado ferido.
Os dois ataques a base dos Estados Unidos foram uma retaliação por um ataque de drones (veja aqui), orquestrado pelo governo estadunidense, em Bagdá. O atentado culminou na morte do general Qassem Soleimani, comandante da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Irã (saiba mais aqui).
"Embora nenhum militar dos EUA tenha sido morto no ataque iraniano de 8 de janeiro à base aérea de Al Asad, vários foram tratados por sintomas de concussão devido à explosão e ainda estão sendo avaliados", disse o capitão Bill Urban, porta-voz do Comando Central dos EUA, em comunicado.
Segundo informações do G1, como medida de cautela, alguns militares até foram levados para as instalações americanas na Alemanha e no Kuwait para "triagem subsequente".
"Quando considerados adequados para o serviço, espera-se que os membros retornem ao Iraque", completou. De acordo com a publicação, cerca de 1.500 norte-americanos estavam posicionados na base no deserto de Anbar, no Iraque.
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