Foto: Reprodução / Facebook
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão de Roberto Alvim do cargo de secretário especial da Cultura, após as declarações de cunho nazista feitas em pronunciamento oficial da pasta (clique aqui).
"Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência. Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum", diz Bolsonaro, em nota oficial.
- Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência.
30,2 mil*13:12 - 17 de jan de 2020*Informações e privacidade no Twitter Ads*7.919 pessoas estão falando sobre isso
- Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência.
- Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, como o nazismo e o comunismo, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos muitos valores em comum.
Pouco antes do anúncio do presidente, Alvim afirmou que não sabia da origem do discurso nazista e colocou seu cargo à disposição. “Tendo em vista o imenso mal-estar causado por esse lamentável episódio, coloquei imediatamente meu cargo a disposição do Presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de protegê-lo”, declarou (clique aqui). Antes disso ele havia classificado o incidente como “coincidência retórica” e acusou a esquerda de complô para prejudicar o governo (clique aqui).
Na fala anterior, apesar de dizer que não citou a publicidade nazista e que “jamais o faria”, ele afirmou que “não há nada de errado com a frase” e que o discurso foi baseado em um ideal nacionalista para a arte brasileira. “Foi, como eu disse, uma coincidência retórica. Mas a frase em si é perfeita: heroísmo e aspirações do povo é o que queremos ver na Arte nacional”, salientou, admitindo alinhamento com o discurso que disse não ter citado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário