O veredicto lido pela juíza proíbe ainda a COSATU e a SASBO de encorajarem os seus associados a participar na greve
Um tribunal sul-africano proibiu hoje uma greve nacional de trabalhadores do setor bancário marcada para sexta-feira, considerando que é "ilegal" e que os sindicatos falharam na defesa da realização da paralisação que inclui uma marcha.
De acordo com a juíza Hilary Rabkin-Naicker, do Tribunal do Trabalho, sediado em Joanesburgo, a confederação sindical COSATU e a Sociedade de Funcionários dos Bancos da África do Sul (SASBO, na sigla inglesa) falharam no cumprimento das regulamentações que permitem a realização da greve.
A magistrada acrescentou que "qualquer pessoa que tomar parte nos protestos planeados não irá gozar da proteção" prevista na lei sul-africana. https://www.noticiasaominuto.com.br
O veredicto lido pela juíza proíbe ainda a COSATU e a SASBO de encorajarem os seus associados a participar na greve.
O secretário-geral da COSATU rejeitou o resultado e diz que vai "continuar a mobilizar" os seus membros "contra a exploração, contra a continuação da redução de gastos tanto no setor bancário, como nas indústrias transformadora, de mineração e agrícola".
A decisão do tribunal coloca também em causa a greve geral marcada para 07 de outubro pela COSATU.
Os funcionários das instituições bancárias foram já aconselhados a trabalhar na sexta-feira.
As associações sindicais estimavam que os protestos iriam concentrar 50.000 trabalhadores do setor bancário.
Os seis principais bancos com atividade na África do Sul empregavam 152.441 pessoas em 2018, mas "várias centenas" estão em risco de perder o seu trabalho, de acordo com a Associação Bancária da África do Sul.
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