Angélica de Figueiredo Lima, de 42 anos, foi ferida com golpes de tesoura, socos, queimada com um ferro de passar roupa e enforcada com um fio
Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio
Uma educadora infantil morreu na última segunda-feira (23) após ser torturada em sua casa, no bairro Rio do Ouro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Angélica de Figueiredo Lima, de 42 anos, tinha acabado de voltar do trabalho quando o crime aconteceu. A família da educadora não sabe se o suspeito estava dentro da casa ou se chegou junto à vítima, já que não há sinais de arrombamento na residência.
Segundo o tio de Angélica, Dilmar Rodrigues, sua sobrinha, além de perfurações feitas por tesoura, foi queimada com um ferro de passar roupa e apresentava marcas de enforcamento com fio e de agressões físicas.
Após ser torturada, a educadora conseguiu contato com a irmã por telefone. Os parentes suspeitam que um evento na rua, com som alto, tenha abafado os gritos de socorro de Angélica.
A vítima foi levada ao Hospital Estadual Alberto Torres, em Colubandê, também em São Gonçalo, mas não resistiu aos ferimentos. Jaqueline Reis, prima de Angélica, assim como a família, ressalta que a educadora era calma e não tinha inimigos que pudessem fazer isso.
“Era a serenidade em pessoa, muito calma, vivia pro trabalho e para a casa. Não era uma menina de sair. O que lembro dela era a paz, carinho e amor. Ela vai deixar uma saudade imensa”, destacou Jaqueline.
A DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) esteve na casa de Angélica na tarde desta terça-feira (24) e ficará responsável pelas investigações do caso. *Estagiário do R7, sob supervisão PH Rosa
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