Foto: Jorge William/Agência O Globo
De acordo com uma entrevista publicada nesta segunda-feira, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pretende estimular a contratação de professores universitários e técnicos pelo regime CLT e não mais por meio de concursos públicos. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.
Ao jornal, Weintraub argumentou que é preciso cortar o gasto na folha de pagamento, o que chamou de “bomba-relógio”. Da forma como ocorre hoje, candidatos aos cargos devem passar por concurso e, após este processo, têm estabilidade no cargo.
A proposta de Weintraub valeria para a entrada nas universidades que aderirem ao Future-se, plano do Ministério da Educação (MEC) para financiar as universidades públicas que prevê captação de recursos junto à iniciativa privada. A adesão ao programa é facultativa.
Segundo a proposta do governo, no Future-se, os contratos de novos professores e técnicos seriam intermediados por Organizações Sociais (OSs). Weintraub afirmou que estes profissionais, apesar de serem admitidos por regime de CLT, permaneceriam tendo estabilidade. Mesmo sem muito detalhamento sobre as novas formas de contratações, a ideia é o servidor ter a permanência atrelada ao desempenho.
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