Sede da Justiça Federal, em Porto Alegre — Foto: Divulgação
Ex-professora estadual do Ceará, que mora em Porto Alegre há quase quatro décadas, entrou com processo após ser demitida em decorrência de uma prisão arbitrária em 1972. Governo terá de pagar R$ 80 mil por dano morais, mas pode recorrer da decisão em segunda instância. Por G1 RS
A 10ª Vara Federal de Porto Alegre condenou a União a pagar R$ 80 mil de indenização a uma ex-professora do Ceará que sofreu perseguição política durante o período da ditadura militar. Luiza Gilka, 75 anos, que mora em Porto Alegre desde os anos 1980, entrou com uma ação por danos morais após ser demitida, em 1973, um ano depois de ter sido presa arbitrariamente.
A Advocacia-Geral da União (AGU) deve recorrer da decisão. Por meio de sua assessoria de imprensa, a AGU informou que "já foi intimada da referida decisão e apresentará o recurso cabível dentro do prazo", o que deve ocorrer em até 15 dias.
Segundo o pedido da autora da ação, em 1964, ela ingressou na resistência política estudantil e, no ano seguinte, se tornou professora da rede estadual do Ceará. Ela afirma ter sido perseguida politicamente desde então e nunca mais ter reconhecida a vida profissional como educadora. LEIA TUDO AQUI
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