Foto: Divulgação
A denúncia que culminou na Operação Injusta Causa, deflagrada na última quarta-feira (11) para investigar um esquema de tráfico de influência e venda de decisões judiciais no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT), partiu do próprio órgão.
De acordo com informações da Coluna Satélite, do Jornal Correio*, em 2016, a corregedora eleita do TRT, Dalila Nascimento Andrate, a atual vice, Débora Maria Lima Machado e o desembargador Jéferson Muricy apresentaram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a denúncia em questão. Os magistrados afirmaram, em depoimentos gravados, que os desembargadores investigados induziam colegas a votarem de acordo com os interesses deles.
A denúncia foi levada pelo TST ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instaurou em sigilo um processo disciplinar. Os alvos da Operação Injusta Causa são a ex-presidente do TRT, Maria Adna Aguiar, além dos desembargadores Esequias Pereira de Oliveira, Norberto Frerichs e Washington Gutemberg Pires Ribeiro. A pena pode cair em perda de função pública.
Ainda segundo a Satélite, o Ministério Público Federal instaurou um inquérito que aponta que o advogado Henrique Aguiar, irmão de Maria Adna, teria interrompido um julgamento para cochichar algo no ouvido do relator em questão, Frerichs, que teria mudado o rumo de seu voto na mesma hora. BN
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