Foto: Jorge William/Agência O Globo
Flávio Bolsonaro é o principal articulador para engavetar a CPI da Lava Toga
Senador não esconde a veia militarista e bélica que herdou do pai: tem tomado atitudes autoritárias para impedir a instalação da CPI da Lava Toga, gritando palavras de baixo calão para senadoras
Ele não é militar como o pai, mas tem agido como se fosse o comandante das tropas do presidente Jair Bolsonaro no Senado, com a mão de ferro de um general. Primogênito, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) vem atuando no Senado não apenas como líder informal do governo, mas como uma espécie de embaixador do pai presidente, viabilizando os interesses do novo modelo de poder. E a demanda número um do clã Bolsonaro atualmente é garantir a vigência de um “acordão” entre os poderes: o Senado não investiga os magistrados do STF, garantindo-lhes impunidade por eventuais deslizes éticos, e, em contrapartida, os juízes não apuram supostos crimes que o senador e sua família teriam cometido no Rio de Janeiro quando ele era deputado estadual.
Nessa batalha para enterrar a CPI da Lava Toga, Flávio Bolsonaro joga pesado, incluindo ligações telefônicas aos gritos e com palavrões, no meio da noite, para duas senadoras de seu partido. Uma delas, Selma Arruda (MT), ficou tão ofendida com os impropérios, que trocou o PSL pelo Podemos na última quarta-feira 18.
A senadora, que é ex-juíza federal, não se conformou com os berros que Flávio Bolsonaro lhe dirigiu num telefonema na noite do dia 21 de agosto. LEIA TUDO AQUI
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