JORGE SILVA/Direitos Reservados
O sentimento dos manifestantes é que a batalha ainda não acabou
Por Philipp Bilsky* Bonn (Alemanha)
"Não à extradição para a China; não à brutalidade policial": cartaz de protestos em Hong Kong
No final, a pressão da rua foi forte demais: a chefe do governo de Hong Kong, Carrie Lam, declarou em entrevista coletiva que o governo estava suspendendo a controversa lei da extradição, segundo ela levando em consideração as preocupações e dúvidas da população.
Centenas de milhares de pessoas estão indo às ruas de Hong Kong para se manifestarem contra o projeto de lei - ATHIT PERAWONGMETHA/Direitos Res
Até o anúncio, as ruas de Hong Kong haviam voltado a ficar em silêncio. O governo diz agora querer falar com grupos da sociedade civil e apresentar um plano de ação. Não há prazo mais para aprovar a lei.
A lei da extradição destinava-se a permitir que as autoridades de Hong Kong extraditassem procurados pela Justiça para, por exemplo, a China continental. E isso apesar de o poder judicial chinês não ser independente. Temia-se que a medida silenciasse os críticos de Pequim - enfraquecendo ainda mais o princípio "um país, dois sistemas". Leia tudo em http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional
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