por Fernanda Pinheiro **Foto: dolgachov/Envato
Uma pesquisa feita pela Agência Nacional de Segurança Sanitária da Alimentação, Meio Ambiente e Trabalho da França (Anses, na sigla em francês) identificou 60 compostos que podem fazer mal para a saúde em marcas populares de fraldas descartáveis.
Os dados, inéditos, foram divulgados ontem pela entidade. Entre eles, substâncias químicas usadas em produtos de beleza, agrotóxicos proibidos há mais de 15 anos no país europeu e o glifosato, um tipo de defensivo agrícola que é classificado pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês) como potencialmente cancerígeno para humanos e amplamente utilizado no Brasil e no mundo.
Em 2016 e 2017, a imprensa francesa já havia noticiado a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), outra substância potencialmente cancerígena, e outros compostos nocivos em fraldas de grandes fabricantes como a Pampers, líder de mercado no país. Essa é a primeira avaliação de um órgão oficial sobre o tema. O governo afirma que as substâncias realmente estão presentes em quantidade acima do limite tolerado, e que, misturadas à urina das fraldas, poderiam entrar em contato por tempo prolongado com a pele dos bebês. Leia mais...
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