Foto: iStockphoto/Getty Images
Recentemente, um vídeo começou a circular na internet revelando uma pílula que ao ser ingerida, se transforma em um balão gástrico e teria efeito semelhante ao da cirurgia bariátrica. Parece fake news? Mas não é! Segundo o serviço nacional de saúde do Reino Unido (NHS), a funcionalidade da pílula foi comprovada em um estudo realizado com 119 pacientes — em sua maioria mulheres.
O dispositivo é capaz de reduzir o volume do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimento ingerido, colaborando com a perda de peso. Segundo especialistas, a medicação pode ser um método menos invasivo — em comparação com a cirurgia — capaz de controlar o peso em indivíduos com índice de massa corporal (IMC) elevado. A pílula também pode ser uma alternativa para pacientes obesos com comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia (níveis de colesterol altos).
A existência de outras doenças é uma das condições analisadas antes da cirurgia bariátrica. Para ser considerado, um candidato à bariátrica, o paciente deve ter entre 18 e 65 anos, IMC igual ou superior a 40 kg/m² (com ou sem comorbidades) ou entre 35 e 39,9 kg/m², com comorbidades como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia, que melhoram quando a obesidade é tratada. Outra exigência é ter falhado no tratamento clínico realizado por pelo menos dois anos.
Além disso, a pessoa não pode apresentar algumas situações específicas, como limitação intelectual, distúrbios psiquiátricos e etilismo atual ou recente. No caso da pílula — que foi aprovada indivíduos com sobrepeso ou obesidade pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) em 2014 —, a recomendação é para para pessoas com IMC de 27 acima que não tenham conseguido perder peso através de dieta e exercício.
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