Nesses momentos, os parasitas se replicam na corrente sanguínea, para que sejam apanhados por um mosquito vetor.
Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Edinburgh apontou que os parasitas da malária evoluíram de forma que seu potencial infeccioso é maior quando eles se alimentam. Isso acontece para maximizar as chances de disseminação da doença.
Segundo o G1, a descoberta explica os episódios regulares de febre. Nesses momentos, os parasitas se replicam na corrente sanguínea, para que sejam apanhados por um mosquito vetor. Essa ideia foi sugerida pela primeira vez há 50 anos. No entanto, só com esse estudo surgiram evidências.
Os resultados mostraram ainda que os parasitas podem se adaptar à mudança de horário de alimentação dos insetos. Em regiões afetadas pelos mosquitos, por exemplo, há uso constante de mosquiteiros, o que leva a uma alimentação diurna dos insetos.
Para os testes, foram analisados os ritmos diários de parasitas de malária e os mosquitos vetores. Ao alimentar insetos durante o dia e outros durante a noite, foi observada a capacidade de adaptação. Os ciclos de febre evoluíram para multiplicar os parasitas em sincronia com os ciclos de alimentação.
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