Hanrrikson de Andrade**Do UOL, no Rio
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro rejeitou nesta quinta-feira (12) a admissibilidade dos pedidos de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Por 29 votos contra e 16 a favor, o Parlamento decidiu que não houve irregularidade durante a reunião do prefeito com um grupo de evangélicos no Palácio da Cidade, na semana passada, quando Crivella ofereceu facilidades a pastores e líderes de igrejas.
O assunto foi debatido em uma conturbada sessão extraordinária, que dividiu as galerias do Palácio Pedro Ernesto e foi marcada por confusões dentro e fora do Parlamento. Apoiadores de Crivella comemoraram a decisão cantando "eu só quero ser feliz, andar tranquilamente na favela que eu nasci".
Em seu perfil no Facebook, Crivella afirmou que os pedidos não tinham base jurídica. "Eu quero agradecer a Deus, quero agradecer também aos vereadores da base que com muita firmeza rejeitaram o pedido que não tinha nenhuma base jurídica, não tinha nenhuma razão", afirmou em um vídeo.
Por decisão da Procuradoria da Câmara, a admissibilidade do pedido de impeachment foi definida por maioria simples de votos --isto é, um terço mais um dos presentes. Em meio ao recesso, 47 dos 51 parlamentares compareceram à Casa. Até as 17h, mais de 20 oradores haviam se dirigido à tribuna para atacar ou defender o governo Crivella.
Um dos quatro ausentes foi o vereador Marcello Siciliano (PHS), que teve seu nome ligado ao assassinato da também vereadora Marielle Franco (PSOL) por uma testemunha. Ele nega relação com o crime. Também não compareceram Carlos Bolsonaro (PSC), Chiquinho Brazão (Avante) e Verônica Costa (MDB). Leia tudo em https://noticias.bol.uol.com.br
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