Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília
Associações que representam os setores da construção e de serviços apontam que terão problemas para cumprir a cota de trabalhadores presidiários ou egressos, segundo a Folha de S. Paulo. Uma lei publicada nesta quarta-feira (25) estipula que empresas com contratos de ao menos R$ 330 mil junto ao governo ou autarquias federais precisam ter de 3% a 6% da mão de obra formada por profissionais com esse perfil.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Serviços, Luigi Nese, as empresas já têm dificuldades para cumprir cotas de deficientes e aprendizes, e devem ter problemas também no caso de presidiários e egressos. "Encontrar profissionais qualificados nessa condição será impraticável", declarou à Folha de S. Paulo.
Para José Carlos Martins, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), é difícil encontrar presidiários que preencham as qualificações necessárias para o trabalho na construção civil. "Meu setor tem demitido gente nos últimos anos. Querem me dizer que tenho que mandar embora 6% do meu contingente para inserir essas pessoas? Isso não vai ficar de pé em hipótese nenhuma", argumentou. BN
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