Foto: Lula Marques / AGPT
O juiz Sérgio Moro ordenou nesta sexta-feira (1°) a soltura de Mário Miranda, apontado como operador de propinas do MDB. Tido como alvo principal da Operação Dejà Vu, fase 51 da Lava Jato, Miranda confessou crimes e disponibilizou à Justiça 7,2 milhões de dólares em valores repatriados da Suíça. Conforme o Estadão, o próprio operador disse que o dinheiro é oriundo de “práticas ilícitas em contratos da Petrobras“. Deflagrada em 8 de maio passado, a Dejà Vu investiga contrato da área Internacional da Petrobras no valor de 825 milhões de dólares que teria rendido 40 milhões de dólares em propinas ao MDB. A soma teria surgido em suposto encontro entre delatores da Odebrecht, os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha e Temer, então candidato a vice-presidente, em 2010. Ainda segundo a publicação Miranda e outro operador, Sérgio Bocaletti, são acusados de receber 31 milhões de dólares por meio de contas mantidas por operadores financeiros no exterior e supostamente representavam políticos do MDB. Miranda e Bocaletti são investigados por entregas de valor equivalente em moeda nacional, em espécie e no Brasil, ao encarregado pelo recebimento e distribuição do dinheiro aos agentes políticos.
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