Foto: Thinkstock/Veja
Nas últimas décadas houve aumento significativo nos índices de perfeccionismo entre universitários recém-formados, indica estudo realizado pelas Universidades York St. John e Bath, no Reino Unido. Outra pesquisa realizada pela Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, indica que duas em cada cinco crianças e adolescentes são perfeccionistas. “Estamos começamos a falar sobre como caminhamos para um caso de epidemia em saúde pública”, disse Katie Rasmussen, autora do estudo e pesquisadora do desenvolvimento infantil e sua relação com o perfeccionismo, à BBC. Os resultados de ambas as pesquisas apontam para uma população que não é melhor sucedida apesar de buscar a perfeição, mas que está ficando cada vez mais doente. Isso porque essa tendência está associada a uma série de condições clínicas preocupantes como: depressão e ansiedade (mesmo em crianças), automutilação, transtorno de ansiedade social e agorafobia, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), compulsão alimentar, anorexia, bulimia, estresse pós-traumático, síndrome de fadiga crônica, insônia, colecionismo, dispepsia, dores de cabeça crônicas e, em casos extremos, mortalidade precoce e suicídio. “É algo que passa por tudo em termos de problemas psicológicos. Não há muitas outras condições que fazem isso. Há estudos que sugerem que, quanto mais perfeccionista, mais transtornos psicológicos você vai sofrer”, comentou Sarah Egan, pesquisadora da Universidade Curtin, na Austrália, especializada em perfeccionismo, distúrbios alimentares e ansiedade.
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