As urnas estão na cabeça dos políticos e analistas, mas são quase inexistentes no calendário de quem mais importa: o eleitor. Na última pesquisa Datafolha, ainda que os dados da apuração estimulada revelem preferências por A ou B, a coleta espontânea aponta que muita gente não tem candidato à Presidência da República e um outro tanto prefere deixar em branco ou anular o voto.
Cabe lembrar que desde o advento da urna eletrônica o voto é espontâneo. O eleitor tem de saber o número do escolhido, digitá-lo e confirmar a opção. A esse eleitor ainda desconectado com o pleito de outubro são oferecidos nomes em vez de ideias. Alguns revestidos de simbologias, em movimentos inversos ao que deveria ser: apresenta-se o nome, aquele com maior apelo, mas sabe-se lá atrás de que ideário.
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