Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados / Divulgação
A Polícia Federal requereu documentos sigilosos à Câmara dos Deputados no âmbito da investigação que apura se o deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA) violou o sigilo funcional a favor da empresa Odebrecht. Jonga é acusado de entregar um CD com informações sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras à empreiteira (veja aqui). O vice-presidente jurídico da empresa, Maurício Ferro, cunhado de Marcelo Odebrecht, também é citado. A investigação parte de depoimentos da empresa, que se tornaram públicos em 2017. De acordo com o depoimento do ex-diretor José de Carvalho, ele foi até o parlamentar em busca de detalhes sobre o processo e recebeu um CD com informações. “Ele [Bacelar] pediu que esperasse e, uma hora depois, me entregou um CD”, disse em depoimento. O delator afirmou que não abriu esse disco e que o encaminhou a um emissário, que ficou de entregar a Ferro. A Polícia Federal também apuram se Bacelar teria agido a favor da Odebrecht de outras maneiras no Congresso, também por meio de uma Medida Provisória de interesse do grupo em 2012 e ao conseguir barrar a convocação de um executivo para sessão de uma comissão da Câmara.
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