"O governo não interfere na política de preços da Petrobras. Ponto", disse
© Reuters / Paulo Whitaker
Assim como ocorreu com o gás de cozinha e com o diesel, a Petrobras sinalizou ao governo que aceita debater a revisão da política de reajuste diário do preço da gasolina, desde que a cotação internacional continue a servir de referência.
Outra condição, segundo pessoa próxima às negociações, é que a estatal seja protegida contra importações caso o preço no exterior fique mais baixo do que o praticado no Brasil.
A Petrobras vem sendo ouvida pelo governo, informalmente, sobre o tema, subsidiando com informações os técnicos.
O governo, no entanto, insiste que a estatal tem independência. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta segunda-feira (4) que o governo federal não vai mudar a política de preços da Petrobras para reduzir o preço da gasolina.Segundo ele, a mudança no valor da gasolina seguirá baseada na variação do dólar e na cotação do petróleo.
"O governo não interfere na política de preços da Petrobras. Ponto", disse. "O petróleo e o dólar caíram hoje, então, esses são os fatores que vão determinar a variação", afirmou à reportagem.
A avaliação, no entanto, é que a mudança não representaria uma novidade total na política da empresa, já que o preço do gás de cozinha, desde janeiro, passou a ser atualizado trimestralmente, em vez de mensalmente. Com informações da Folhapress.
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