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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Homem perdeu as pernas, os dedos e parte do rosto depois da lambida de um cachorro

Britânico Jaco Neil não conseguia imaginar as coisas que iriam acontecer com ele depois de ter brincado com seu cachorro Harvey há um ano e meio quando notou que tinha um pequeno arranhão em sua mão. Ele prontamente limpou e desinfetou o corte, mas duas semanas depois foi acometido com o que parecia ser uma gripe.
Naquele momento Neil contraiu uma bactéria na saliva do cão, que provocou uma infecção e evoluiu para septicemia, uma reação exagerada do sistema imunológico após um processo infeccioso.
Foram meses no hospital e cinco dias em coma. O britânico perdeu duas pernas (abaixo do joelho) e todos os dedos de uma mão. Seus lábios e o nariz ficaram desfigurados; refletindo diretamente na dificuldade para falar e comer.
A septicemia é considerada como a principal causa de morte por infecção no mundo. E Neil entrou para a lista das 20 milhões de pessoas que são acometidas pela bactéria, por ano em todo o mundo.

(Foto: Reprodução)
TRATAR COM URGÊNCIA
Acreditando que tinha apenas uma gripe, o estado de saúde de Neil estava tão crítico que, ao chegar no hospital, imediatamente foi tratado com urgência porque os médicos identificaram os sintomas de septicemia. A chave para recuperação de Neil, e de tantos milhões que conseguiram sobreviver, foi o diagnóstico precoce.
“Quando acordei, tomei um choque ao ver que tinha praticamente o corpo inteiro escurecido: o rosto, as mãos e as pernas estavam necrosando (em processo de morte) por causa dos danos nos tecidos causados pela coagulação anormal do sangue. É algo que ocorre durante um choque séptico”.
Durante os quatro meses no hospital, os rins de Neil falharam e ele precisou fazer diálise durante dois meses. Já próximo de sair da unidade, os médicos amputaram as pernas. “Foi um período muito duro”, relembra.

REABILITAÇÃO
Ele fez reabilitação para voltar a caminhar. Depois de três meses, já conseguia andar sem ajuda e voltou para casa. Harvey, seu mascote, foi sacrificado “para que não infectasse outra pessoa” (a infecção é incurável).
Atualmente Neil dirige um carro adaptado. Há um tempo, ele usava uma prótese no nariz para disfarçar a desfiguração de seu rosto, mas hoje a considera uma “máscara” e por isso não pretende mais usá-la porque não quer esconder sua história. (Com informações do Notícias BOL)

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